
Não, não estou me referindo ao seriado protagonizado pelo Bruno Mazzeo no Multishow (e que eu adoro, aliás). Mas, para muita gente, andar de elevador é uma cilada.
Quando a porta se fecha e o cubículo começa a se mover, muitas pessoas passam por momentos de agonia no decorrer da ´´viagem´´.
Nunca tive e - convenhamos - nem posso ter medo de andar de elevador. Ele é um dos principais meios de locomoção para um deficiente em prédios. E, na minha vida, há um detalhe em particular: eu moro no SEXTO andar de um prédio. Resumindo: as viagens de elevador são praticamente diárias.
Entrei para a faculdade de jornalismo em 2007. Quando cheguei lá, percebi que a instituição onde estudo não estava preparada para receber portadores de deficiência. A universidade providenciou algumas adaptações ao longo do meu primeiro ano de curso, como por exemplo, reformou um dos banheiros, implantando barras de ferro e, o principal, construiu uma rampa, que me possibilita ir do primeiro andar para o térreo e vice-versa.
Mas o processo de adaptação na faculdade ainda não está concluído. Na instituição onde eu estudo, há dois prédios: um abriga as salas de aula, sala de informática, etc. O outro abriga os estúdios de fotografia, televisão e rádio, que auxiliam nas aulas práticas. O prédio onde se localizam os estúdios possui cerca de 4 andares. E justamente o objeto principal deste post é o que não existe nele: o elevador. Isso me impede de ter livre acesso ao estúdio de rádio e à parte técnica do estúdio de TV. Sem contar que atravessar a avenida para chegar à este prédio também é uma grande cilada.
Após várias conversas com a chefia do departamento (de comunicação social, onde eu estudo) e a mobilização dos meus colegas, que foi feita em forma de abaixo-assinado, a universidade prometeu à mim que o elevador estará instalado até o começo do ano que vem.
Veremos o que vai acontecer...
*Foto: Google Imagens